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  • Foto do escritorLuo Pan

Yoga e Constelação Familiar: um caminho de transformação.

Nos últimos anos, meu caminho foi forte e definitivamente marcado por duas filosofias de vida: o Yoga (Hatha Yoga, na tradição de Krishnamacharya) e as Constelações Familiares (em especial, as Novas Constelações, de Bert Hellinger). Foi por sincronicidades que cheguei até às duas, mas foi por amor e identificação de propósitos maiores que permaneci nelas. Hoje, consigo ver o que cada uma me agrega separadamente e onde ambas se unem em pontos em comum, dentre eles, o principal: a rendição ao Todo, Ishvarapranidhana (no Yoga) e o movimento para o Amor do Espírito (na Constelação).





Como praticante do Yoga, ainda sou uma buscadora iniciante. Mesmo assim, em 3 anos de prática, experimentei profundas e definitivas transformações. O Yoga permite a redução do véu da “não consciência”, da ignorância que nos traz o sofrimento manifestado em nós por meio de quatro maneiras: Ego, Apego, Aversão e Medo, que nublam nossas percepções, e por consequência nossas ações. Vivencio dia a dia o Yoga como a união do meu corpo físico com a minha dimensão espiritual. É nos descobrirmos. É relembrarmos do que somos em essência. É chegar ao mais profundo do nosso ser, e lá encontrarmos a liberdade na plenitude e então, nos rendermos a algo maior. E é exatamente a partir desse lugar que me permito experienciar a Constelação Familiar.


A Constelação me permite olhar, reconhecer e dar um lugar para todos do meu sistema

e assim posso “soltar” a dor. Deixo ir o sofrimento e fico com a força. O Yoga me ensina que a Vida é para ser contemplada. Sem apegos ou aversões. Com ambas, aprendo que quando confiamos na alma, quando nos rendemos a algo maior, muitas coisas se movimentam por si mesmas, sem esforço, apenas indo para o nosso lugar.



No Yoga, ao meditar, eu silencio, aquieto e assim menos mental eu sou. O uso excessivo da mente alimenta o Ego com importância e valor. Na Constelação, eu me coloco à serviço e também numa postura meditativa: solto, deixo que outra força atue em mim.

É um caminho e uma experiência de purificação e cura. Assim como o Yoga, a Constelação Familiar me leva a um lugar de consciência. O que era invisível, agora posso ver e liberar. Com ambas aprendo que aquilo que fere, revela um ponto em mim, vulnerável por estar esquecido da fonte, e o sintoma da ignorância é a dor. Então, me permito “ver” e libero com amor e gratidão. Para além dos julgamentos, da dualidade do certo e errado, existe um campo. É nesse espaço que a constelação atua. Em movimentos de equilíbrio, sejam por compensações cegas ou pelo movimento do espírito, os sistemas familiares seguem no amor em direção ao Todo, porque é para lá que todos nos movemos.


Em mim, Yoga e a Constelação atuam juntas. O centramento necessário, a consciência corporal, a entrega e a profundidade com que trabalho no campo quântico das constelações, vem do Yoga. E a ambas reverencio com profunda gratidão.



Paula é amante da vida e das artes. Engenheira Civil de formação, com mestrado em Gestão Ambiental, de natureza livre e sensível resolveu seguir o chamado da alma buscadora e depois de uma caminhada de estudo e transformação atua hoje, como consteladora familiar.

Paula Melo

Constelação Familiar Sistêmica Facebook e Instagram @constelacao.paulamelo

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